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Cidinha da Silva: "O papel da literatura é transgredir"
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Na 68ª edição do podcast da Página Cinco:
- Um papo com Cidinha da Silva, que acaba de relançar "Oh, Margem! Reinventa os Rios!" (Oficina Raquel).
- O 1º Festival Literário Infantojuvenil da Casa.
- "Proust e Depois", curso ministrado por Ricardo Lísias.
- "Os Tais Caquinhos", de Natércia Pontes (Companhia das Letras), "Onze Poemas", de Caetano W. Galindo (Arte e Letra), e "No Domínio de Suã", de Milton Coutinho (7Letras), nos lançamentos.
Vejam alguns destaques da entrevista com a Cidinha da Silva:
Reinventar
Nós, artistas independentes, sempre nos reinventamos frente ao desprezo sazonal que os governos de plantão dedicam à arte. Reinventar tem sido condição de existência para nós.
Reedição de "Oh, Margem! Reinventa os Rios!"
Os textos mantêm a vitalidade, isso também me alegra. A gente que é cronista vive nessa eterna luta com o tempo para escrever um texto que tenha vida longa. Se acho oportuno republicar a maioria dos textos, é porque eles ainda têm fôlego.
Educação
As variadas formas de educar, principalmente a partir das tradições africanas, afro-brasileiras, afro-indígenas e afrodiaspóricas, são temas frequentes no meu trabalho. São importantes pra mim e penso que sejam importantes também para pessoas e para um mundo em transformação.
Transgressão
O papel da literatura é transgredir, sempre. É surpreender e apresentar ângulos de visão e possibilidades inusitados. É produzir encantamento, enlevo, reflexão. É despertar a criticidade
Militância e ativismo na literatura
Eu não atribuo papéis militantes ou ativistas à literatura. Mas, se alguém quiser fazê-lo com sua própria produção, não com a minha, penso que seja algo legítimo e respeitável.
Diversidade, mercado e conglomerados editoriais globais
A perspectiva de diversidade produz riqueza, gera dividendos, multiplica e consolida o capital. Dessa forma, a expressão nacional dos conglomerados editoriais globais passa a se interessar por autores e autoras negras de agora, do passado ainda vivos e por aqueles e aquelas que já não estão mais entre nós.
Diferença entre as décadas
Hoje já é possível mapear autoras e autores negros de destaque por gênero literário.
Análises superficiais
Falta considerar a diversidade e produzir ferramentas complexas de análise dos nossos trabalhos. Ferramentas que produzam uma análise refinada dos nossos trabalhos. As autorias negras têm sido analisadas de maneira superficial e insuficiente.
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